sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sistema de Zonas

Sistema de Zonas
O olho humano é capaz de enxergar uma gama enorme de variações tonais, conseguimos distinguir a olho nu a menor variação de tons. Porém quando se trata de filmes fotográficos temos representados apenas uma pequena fração dessa gama, e em relação aos sensores eletrônicos atuais, essa latitude de tons é ainda menor.
Foi buscando representar nas cópias a mesma gama de tons que enxergamos que Ansel Adams junto de Fred Archer desenvolveu o Sistema de Zonas, que é um método fotográfico para mensurar os tons presentes numa cena, dividindo o por zonas.
Vindo de uma formação musical, Adams quis criar uma nomenclatura para a luz, tornando o ato de visualização de uma cena mais fácil, alcançando assim resultados mais próximos ao que enxergamos, e possibilitando o ato criativo em termos de controle tonal. Com base no espectro do filme (que é linear), elaborou uma escala com 10 diferentes tons (zonas) que vão do preto ao branco em suas totalidades, e a cada zona atribuiu uma definição de como ela deveria parecer na cópia.
Zona
Tons
Observações
0
-5.0
Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.
I
-4.0
Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II
-3.0
Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III
-2.0
Primeiro tom de cinza escuro.
IV
-1.0
Cinza Intermediário.
V
0
Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI
+1.0
Cinza claro.
VII
+2.0
Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas
VIII
+3.0
Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas.
IX
+4.0
Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.

A maioria dos objetos reflete 18% da luz que recebem, temos então essa média como base dos fotômetros e como o ponto mediano de onde partimos no sistema de zonas. Analisando uma cena determinamos o que é importante nela e como queremos retratá-la (em qual zona). Utilizamos o fotômetro para medir esse ponto importante e então a partir da exposição recomendada (que apontara para cinza médio) compensamos a exposição abrindo ou fechando pontos para chegarmos até a zona pretendida. Com isso possuímos controle sobre a textura nas altas e baixas luzes irá se comportar, e ajustamos os tons a nossa criatividade.
É preciso esclarecer que, apesar da teoria ser um pouco complicada, a sua aplicação é fácil e a maioria dos fotógrafos a utiliza mesmo não tendo conhecimento. Utilizamos o sistema de zonas não só na exposição, mas como também na revelação e ampliação do filme.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pinhole

Câmera Pinhole

A projeção de imagens por este método é uma lei física, e já é conhecida pelo homem desde a antiguidade.  Antes do advento da fotografia em 1839, as projeções pinhole eram instrumento científico de visualização de eclipses e no estudo das estrelas, nas artes, as imagens pinhole serviam de molde para os pintores paisagistas.

A câmera Pinhole é uma máquina fotográfica sem lente, por utilizar qualquer caixa em que a luz não penetre é conhecida por ser um tipo de fotografia prático, econômico e simples. É um tipo de fotografia feita artesanalmente que utiliza o princípio da câmera escura e cujo nome significa “buraco de agulha”. Esta pode ser construída através de caixas, ou latas e deve ter seu interior na cor preta.
Ela consiste numa maneira de ver uma imagem real, através de um pequeno orifício onde a luz é captada para dentro da câmera, sofrendo um movimento de inversão, a imagem é projetada para a parede oposta ao orifício onde está localizado o papel fotográfico.

Para garantir imagens com melhor nitidez é preciso um furo bem calculado e devidamente executado. O furo é sempre minúsculo se comparado à dimensão da câmara escura, como consequência, requer de tempos de exposição relativamente longos, se comparados ao click da câmera fotográfica.
Após feita a fotografia, o processo de revelação ocorre em laboratório da mesma maneira que as outras ampliações, ficando um minuto no revelador, um minuto no interruptor, dez minutos no fixador e lavado em água corrente por dez minutos. Depois de seco o negativo, fizemos o processo de positivação da imagem no Photoshop.
Nas imagens abaixo, o tempo de exposição foi de trinta minutos.


                                           Negativo.

                          Positivo.

Fotograma

         Fotograma é um processo, onde o negativo é submetido a uma luz que incidirá sobre um papel fotográfico fotossensível.
         O papel reage assim como o filme reage dentro de uma câmera, porém neste caso não utilizamos filme, os fotogramas foram feitos em laboratório com objetos pessoais. Colocamos os objetos em cima do papel fotográfico, ajustamos o ampliador de acordo com o nosso papel, o diafragma e o tempo de exposição.



Neste fotograma, o tempo de exposição foi de 10 segundos, pois os objetos não eram translúcidos, e o diafragma estava regulado em 8.


sábado, 24 de setembro de 2011

Cartão Cinza / Gray Card

      Cartão cinza é um cartão feito de papel ou plástico, que reflete uma porcentagem conhecida de luz que incide sobre ele. Tem um lado cinzento, que reflete 18% da luz e que corresponde ao cinza médio na escala de cinzas. O outro lado geralmente é branco e reflete 90% da luz. É de grande importância, pois serve como padrão na aferição de fotômetros e flashmeters para uma perfeita exposição fotográfica (EV). A medição é feita contra o cartão cinza que é introduzido no cenário. Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza, faz uma  leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.
Exemplo de Cartão cinza 18%.

Cartão Colorido / ColorChecker

         O cartão colorido possui  24 quadrados de cores diferentes, ele serve para calibrar o balanço de cores de câmeras fotográficas, scanners, impressoras, monitores e emulsões de filmes. O objetivo final é reproduzir as cores com fidelidade e sem desvios. Uma das características fundamentais deste cartão é que ele reflete as cores sempre da mesma forma em qualquer parte do espectro luminoso. Seja em estúdio com flash ou luz contínua, seja ao ar livre em qualquer horário do dia, as cores refletidas serão sempre as mesmas.


Fonte de Pesquisa: http://betahoffmannfotos.blogspot.com/2010/12/cartao-cinza-e-um-cartao-de-papel-ou.html

Exemplo de Cartão colorido.

Iluminação - Práticas

Fotografia: Betiele Mallmann
Modelo: Carol Collhits
Professor: Fernando Pires
Luz: Flash



Fotografia: Betiele Mallmann
Modelo: Patricia Trindade
Professor: Fernando Pires
Luz: Flash



Fotografia: Betiele Mallmann
Modelo: Daniela Radavelli
Professor: Fernando Pires
Luz: Contínua

Conceito de Luz

           A luz na forma como a conhecemos são ondas a qual o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas que permitem caracterizar a luz) são: brilho (ou amplitude que na luz visível é comum), cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração). Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas.
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. 
       O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curvas". 


Fontes de Pesquisa:
 www.knoow.net/cienciasexactas/fisica/luz.htm http://betahoffmannfotos.blogspot.com

          Luz Contínua / Café da Manhã - Iluminação / ULBRA  Professor: Fernando Pires.